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 Ficheiro:Flag of the People's Republic of China.svg

A bandeira da República Popular da China foi adotada em 27 de setembro de 1949, após a vitória comunista na guerra civil contra os nacionalistas. Sua cor vermelha representa a revolução e o Partido Comunista Chinês, as estrelas amarelas e de cinco pontas no canto superior esquerdo simbolizam, a grande o PCP (Partido Comunista Chinês) e as quatro menores o povo chinês. O amarelo das estrelas representa o brilho da luz no solo chinês. O posicionamento das estrelas representa a união e o engajamento entre o povo chinês e o Partido Comunista da China.

 

China: Capital Pequim; população 1 bilião e 300 milhões de pessoas, com duração média de vida de 72 anos; superfície 9 560 990 Km2. Contributo para humanidade: invenção do papel, impressão, pólvora e bússola magnética.

Durante os primórdios os criados eram sacrificados e enterrados com os reis mortos para os servirem na vida futura, contudo a civilização chinesa estava organizada para a paz e com base na filosofia de Confúsio, 551 - 479 a. deu oportunidade aos homens de mérito recrutados em todas as classes da comunidade, em vez de ascendência nobre, tornando-os uma  classe intelectual e burocratica ao serviço dos reis e goverantes locais.

Dinastia "Tsin" 221 - 206 a. C, foi período de implementação da escrita, pesos e medidas comuns, e de universidade imperial, introdução de exames ao funcionalismo público e de banimento de ideologias contrárias destruindo a sua literatura e queimando seus livros, e de construção de "Muralha da China" de 2 400 km de comprimento para impedir a invasão dos povos nómadas do norte.  

Dinastia mongol 1280 - 1368. Gengis Kan, chefe mongol, entra na China em 1234 e seu sucessor Dublai Kan tenta estender o império ao Japão e ao sudeste asiático.

No século XVI os comerciantes e missionários portugueses alcançam a costa chinesa, após a tomada de Malaca em 1511 e em 1601 foi fundada a missão jesuíta em Pequim.

De 1644 os Manchus do norte governam China até 1912  e obrigam os chineses a usar o rabito, a forma tradicional do penteado manchu.

Guerra do ópio, 1839 - 1842. Armada britânica toma o controlo de várias cidades costeiras contra o impedimento chinês de a Grã-Bretanha poder comerciara o ópio de Bengala na China, obrigando a China assinar a paz em Nanquim em 1842 e conceder à Inglaterra Hong-Kong e autorizar os comerciantes ingleses a viver nos seus portos.

Tratado de Tientsin 1858. A Grã-Bretanha e França pressionam a China a abrir mais portos e estabelecer relações diplomáticas formais e obter o direito aos missionários estrangeiros de viajarem e atuarem livremente na China, mas face a recusa de ratificação do tratado, em 1860  uma força anglo-françesa atingiu Pequim e as exigências foram aceites, permitindo  as potências europeias, Rússia e Japão, estabelecerem-se no território chinês. Mas, uma sociedade secreta "Boxer" atacam os missionários  e os convertidos chineses e cercam as legações estrangeiras em Pequim em 1900. Uma força expedicionária internacional desembarca na China para protecção das suas delegações e a sociedade chinesa ocidentalizada faz a revolução de 1911.

Agressão japonesa, 1914-1920. Com o início da 1ª Guerra Mundial em 1914 os japoneses apoderam do território alugado aos alemães e em 1915 apresentam "Vinte e Uma Exigências" a Pequim, no sentido de tornar China seu satelite e o Tratado de Versalhes no fim da guerra legalisa a ocupação japonesa de Xantum. Isto cria agitação antijaponesa e russa dos estudantes ocidentalisados e nacionalistas de Pequim em 1919. Em 1921 foi formado o Partido Comunista Chinês sob a egide de Mao-Tse-Tung, contra o movimneto nacionalista. Em 1931 a Manchuria, a mais industrializada area chinesa, também é ocupada pelo Japão, dando origem a guerra 1937-1945 entre a China e o Japão e os japoneses ocupam toda a costa e seis das maiores cidades chinesas.

Os comunistas juntam-se aos nacionalistas contra a ocupação, entretanto o ataque japonês a Pearl Harbour tornou a China alidada dos EUA e da Grã Bretanha na 2ª GGM, enquanto os nacionalistas esperam favorecer a sua causa com uma vitória dos Aliados. Mas, apesar da derrota dos japoneses  os medianeiros USA não conseguiram acordo entre oa nacionalistas e os comunidstas e em 1946 deu-se a nova guerra civil dando vitória aos comunistas  em 1949 e criam a Republica Popular de China, e muitos proprietários rurais são executados e as suas terras distribuidas aos camponeses. Os nacionalistas, apoiados pelos EUA,  retiram-se para a Ilha de Taiwan, Formosa.

Em 1950 a China ocupa pela força o Tibete e o seu chefe espiritual Dalai Lama fugiu através dos Himalais e refugiuou-se na Índia.

Com a revolução comunista de 1949 as autoridades melhoram as condições de higiene, saúde pública e instrução do povo e a China tornou-se uma potêncai industrial e ocupou um lugar de destaque entre as grandes potencias mundiais. Em 1960 tornou-se potência nuclear rivalizando-se com a União Soviética no mundo comunista. Em 1970 entrou na corrida espacial e lançou o seu primeiro satélite. Em 1971 foi admitida nas NU ocupando o lugar da China Nacionalista, membro desde 1949, sendo esta expulsa, apesar dos protestos dos EUA. 

"A cor do gato pouco importa desde que caçe os ratos" e estabeleceu o sistema "um país 2 sistemas" permitindo que certas regiões adotassem modelo capitalista, como Macau e Hong-Kong.

28.04.2011 - In.  Último Segundo mundo, A china tem 1,3 bilhão de habitantes, levantamento indica crescimento da população idosa, diminuição do número de jovens e alto indice de migração para as cidades: "País mais populoso do mundo possui 1, 339 bilhão de habitantes de acordo com os dados do censo 2010. Na última década a população aumentou em 73,9 milhões. O aumento registrado entre 2000 e 2010 é equivalente à população da Turquia e superior às de França ou Grã-Bretanha. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, a população chinesa em 2000 era de 1,265 bilhão de pessoas. Segundo o Censo, a população chinesa cresce em ritmo mais lento do que no passado. Anualmente, a taxa de crescimento populacional fica abaixo de 1%. Segundo o governo, a política do "filho único", adotada desde os anos 1980, impediu cerca de 400 milhões de nascimentos.O Censo 2010 reflete os efeitos da política: hoje, chineses maiores de 60 anos representam 13,3% da população, um aumento de quase 3% em relação ao levantamento de 2000. Pessoas com 14 anos ou menos representam 16,6% do país, uma queda de 6,29% desde a última década. O levantamento também mostrou que quase metade dos chineses - 49,7% da população - vive nas cidades, um aumento de 36% em relação ao Censo de 2000. Muitos trabalhadores deixaram as zonas rurais para trabalhar em fábricas e zonas industrais nos últimos dez anos, que foram de grande crescimento econômico para a China. Para alguns especialistas, os limites impostos ao número de filhos - criado como forma de controlar temporariamente o crescimento populacional - pode ameaçar o futuro econômico da China, já que pode faltar mão-de-obra."Os dados do Censo mostram que nosso país enfrenta desafios quanto à população, a economia e o desenvolvimento docial", afirmou Ma Jiantang, chede do Departamento Nacional de Estatísticas. "Primeiro, a tendência de envelhecimento está acelerando. Depois, o número de migrantes dentro do país está constantemente crescendo." 

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