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Bandeira da República de Guiné Bissau - É constituida de duas faixas horizontais em partes iguais, sendo a superior de cor amarela e a inferior de cor verde e junto da tralha um rectangulo em toda a largura sobrepondo as duas faixas numa largura de 1/4, em que se encontra uma estrela preta de 5 pontas no seu meio. O   vermelho representa o sangue dos martires, o verde as florestas e o dourado a riqueza mineral.

Síntese sócio-política: Capital  Bissau; unidade monetária franco (CFA); língua oficial português, utilizando localmente crioulo, mandiaco, mandinga, entre outras. A principal atividade, além da pesca,  é agricultura, ocupando 6º lugar na produção mundial de castanhas de cajú. Os principais produtos de exportação são peixe, mariscos, amendoim, semente de palma e produtos florestais. 
Arroz é o cereal mais produzido e de maior consumo. O turismo é uma aposta do país.

"Em conformidade com o projeto político do PAIGC, após a independência, os dois territórios Guiné-Bissau e Cabo Verde foram governados pelo PAIGC para formar uma unidade política, mas em 14.11.1980  um golpe de estado, empreendido pelo chamado Movimento Reajustador, sob a liderança do Primeiro-Ministro João Bernardo Vieira (Nino Vieira), veterano da guerra contra Portugal, derrubou o primeiro Presidente da República da Guiné-Bissau, Luís Cabral, irmão do falecido Amílcar, e suspendeu a Constituição da República, instituindo o Conselho da Revolução, formado por militares e civis, acabando com o projeto inicial do PAIGC. As razões apontadas para o golpe foram crise política interna do PAIGC, falta de liberdade no interior do partido, crise económica e social,  escassez de alimentos básicos, arroz, batata, óleo e açúcar; prisões e fuzilamentos de ex-comandos e ex-milicianos pertencentes ao exército português e de alguns civis, acusados de terem colaborado com a administração portuguesa. Luís Cabral fugiu para Cuba e depois exilou-se em Portugal, enquanto na Guiné eram mostradas valas comuns em Cumeré, Portogole e Mansabá, com os restos mortais de soldados portugueses e nativos, fuzilados em massa por ordem sua. Os cabo-verdianos formaram PAICV, partido africano para a independência de Cabo Verde, finalizando a rutura política com a Guiné-Bissau.  

Nino Vieira em 1989 abriu caminho para uma democracia multipartidária e aprovou leis que permitissem a formação de outros partidos políticos, sindicatos, direito à greve e liberdade de imprensa, e em 1994 realizaram-se as primeiras eleições multipartidárias para a presidência e ao parlamento da Guiné-Bissau. Mas, em 1998 Nino Vieira foi derrubado por um golpe militar liderado pelo brigadeiro Ansumane Mané e exilou-se em Portugal. O país desde então viveu em guerra civil até 1999, quando novas eleições foram convocadas, com a vitória do líder oposicionista Kumba Yalá e do seu partido, PRS (Partido para a Renovação Social), que assumiu  o cargo de presidente da República em 2000, conhecido  como «o homem do barrete vermelho», mas foi deposto por novo golpe militar, em Setembro de 2003. Henrique Rosa assumiu o posto interinamente. Depois, só em Abril de 2004 deram-se as eleições legislativas. O comandante das forças armadas, Ansumane Mané, sublevou-se em  Outubro do mesmo ano,  mas acabou por ser morto pelos seus adversários. As eleições presidenciais realizadas em 2005 reconduziram Nino Vieira, mas a situação geral continuou a degradar-se em todos os domínios, e a Guiné-Bissau transformou-se num entreposto do narcotráfico internacional para a América Latina e para a Europa.

A 1 de Março de 2009, Tagme Na Waie, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e antigo rival político de Nino Vieira, foi assassinado num atentado bombista e algunas militares suspeitaram de ter sido o autor do atentado o próprio presidente Nino Vieira, e na  manhã do dia seguinte, 2 de Março de 2009, atacaram o palácio presidencial e mataram Nino Vieira. O seu assassinato foi condenado pela maioria dos países. O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Raimundo Pereira, assumiu a presidência interinamente, e os partidos políticos guineenses marcaram eleições presidenciais antecipadas para 28 de Junho de 2009, as quais foram vencidas por Malam Bacai Sanhá. A 1 de Abril de 2010 assistiu-se a uma nova tentativa de golpe de estado, desta vez contra o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o chefe das Forças Armadas, tenente-general Zamora Induta, que continua preso". In Wikipédia

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